quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Para reflitir

      Com o passar do tempo, aprende-se que tudo não passa de ilusão ou aparências. Vivemos quase toda vida fingindo que somos felizes, fortes e auto-suficientes. Mas, quando as cortinas se fecham, e começamos a retirar as maquilagens do espetáculo, muitas vezes choramos sem ao menos conseguir conter as lágrimas. É a verdade vindo à tona.
     A vontade de ser criança, o olhar novo para as eternas e sempre as mesmas paisagens, a chuva divertida e fria, os abraços calorosos e afetuosos das pessoas que nós amávamos. É a nostalgia da verdade. Quando éramos verdadeiramente nós. Ou será que agora somos esse monstro que ,muitas vezes, nos assusta? É tão difícil responder ou contestar certas indagações.
       Todavia, depois de todos os tormentos que passamos na alma, eis que surge a brisa divina. Acalma e reacende a esperança nos pormenores. Seja no  sorriso de uma criança, numa flor que nasce ou um abraço inesperado. E percebemos que a maior tristeza que um ser humano pode sofrer não é a perda de bens materiais; mas, sim,  daqueles que ele ama com a pureza do seu coração. Aquilo que vem da alma.
       Basta dizer que, voltando aos clichês, não importa os rótulos. Ame. Fale ou, pelo menos, tente ser sempre fiel aos seus sentimentos e à sua verdade.

Texto de Jose Rodriguez (J. J.)
Data esquecida, mas não foi esse ano  ou ano passado.

Um comentário:

Liih Rocker, a Lizandra disse...

Simplesmente EXCELENTE"! eu iria mentir se viesse outra palavra no lugar dessa!

:D