quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Nica Bomfim - Zorra Total 31/10/2009

Ainda que seja apresentado no Zorra Total, eu tenho que dizer que o texto é bem criativo. E o melhor que não é repetitivo. Só poderia mudar o final que sempre acaba eles indo embora. Atrevo-me a dizer que essa esquete daria muito bem um programa para se colocar aos domingos, uma vez que é muito divertida.

Enquanto uns querem ser europeu, outros querem ser brasileiro.


26/11/2009 - 07h03

Perto de naturalização, Shamell já sonha em Mundial-2010 pelo Brasil

Jorge Corrêa
Em São Paulo
No Brasil há quase seis anos, o ala norte-americano Shamell está próximo de se sentir ainda mais em casa no país. Atualmente no Pinheiros, o jogador de 28 anos está perto de conseguir a naturalização brasileira. “Acabei de ganhar meu visto de permanência e já fui no consulado para tirar o passaporte. Deve sair nos próximos meses”, explicou.

UM HOMEM DO GOLFE E DA FAMÍLIA

  • Praticamente brasileiro, Shamell garante que não teve problemas para se adaptar ao país. O segredo? A cordialidade de seu povo. E um pouco mais. “Com minha personalidade, consigo me adaptar a qualquer coisa ou lugar. Aqui tem comida boa, as pessoas são boas, as mulheres são bonitas...”, disse, sem esconder o sorriso no canto da boca. “Todo mundo aqui tem a mente boa. Se você precisa de alguma ajuda, pode pedir para qualquer um. É incrível isso. É um país muito bom, muito legal.”

    Quando não está em quadra, treinando ou defendendo o Pinheiros, o ala não deixa o esporte de lado, mas sua maior paixão é a família. “Jogo muito golfe, que é meu segundo esporte. Também jogo xadrez, videogame, brinco bastante com meus filhos. Sempre que tenho um tempo livre, estou com eles. Tenho gêmeos, que estão com dois anos: Shamellzinho e Jordan”, afirmou, mostrando sua homenagem diferente ao ex-camisa 23 do Chicago Bulls.
Conhecido por sua habilidade para infiltrar nas defesas adversárias e de dar passes precisos para seus companheiros, Shamell Jermaine Stallworth vem brilhando no basquete brasileiro nos últimos anos – por Araraquara, Paulistano, Limeira e agora Pinheiros – e quer ir mais longe nesse momento. Com seu passaporte verde e amarelo perto de sair, agora ele quer defender as cores do país. A seleção brasileira é a meta.
“Chegar à seleção é parte de um processo que começa agora, conseguindo o passaporte. Depois preciso ser chamado para treinar com o grupo e então brigar por uma vaga na equipe que vai para os torneios, como o Mundial”, disse Shamell ao UOL Esporte. “Já existe uma equipe formada, então eu precisaria brigar para tirar alguém de lá. Mas conversei com o Moncho [Monsalve, técnico da seleção] uma vez e ele pareceu gostar de mim.”
Por esse seu objetivo, o ala do Pinheiros não tem problema em se autopromover: acredita que realmente pode  ajudar a seleção brasileira. “O time é forte. O que precisa, quando chega uma competição grande, é ir com mais ímpeto, com mais vontade de ganhar. É nessa hora que acho que posso ajudar. Não tenho medo de nada, meu estilo de jogo e minha vontade podem ajudar muito a equipe.”
Mas não foi sempre que o basquete brasileiro empolgou o norte-americano. Com passagens pela Universidade de São Francisco, Sacramento Kings, e NBDL [Liga de Desenvolvimento da NBA], Shamell acredita que apenas agora o esporte está entrando nos eixos no país. “Os dois últimos anos não tiveram muitos problemas. Essa nova liga nacional [o NBB] fez melhorar muito as coisas. Esse ano terá 25 ou 20 estrangeiros.”
Quando questionado sobre o que poderia ser feito para um crescimento ainda maior, foi contundente. “Falta investimento. É preciso que as pessoas e as empresas invistam no basquete assim como eles investem no futebol e no vôlei, por exemplo, aqui no Brasil. Mas estamos no caminho certo. Nos últimos dois anos, vieram mais estrangeiros. O que não pode acontecer é um retrocesso. Precisamos continuar sempre subindo”, completou.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Homem de Ferro 2


O primeiro filme foi muito bom. Creio que o segundo que será lançado ano que vem deverá ser melhor. Assim esperamos. E essa semana, para os fãs das hq, saiu a nova foto sobre o longa. O objetivo da Marvel , com o tempo, é fazer um filme sobre Os Vingadores, mas isso só vai ocorrer após a estreia dos filmes do Capitão América e Thor, ambos em 2011. Por isso, a previsão desse longa vai ser para 2012. Isso se a Terra durar até lá, né?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sufoco - Alcione



Composição: Chico Da Silva / Antônio José
Não sei se vou aturar
Esses seus abusos
Não sei se vou suportar
Os seus absurdos
Você vai embora
Por aí afora
Distribuindo sonhos
Os carinhos
Que você me prometeu...
Você me desama
E depois reclama
Quando os seus desejos
Já bem cansados
Desagradam os meus...
Não posso mais alimentar
A esse amor tão louco
Que sufoco!
Eu sei que tenho
Mil razões
Até para deixar
De lhe amar
Não, mas eu não quero
Agir assim, meu louco amor
Eu tenho mil razões
Para lhe perdoar
Por amar...
Não posso mais alimentar
A esse amor tão louco
Que sufoco!
Eu sei que tenho
Mil razões
Até para deixar
De lhe amar
Não, mas eu não quero
Agir assim, meu louco amor
Eu tenho mil razões
Para lhe perdoar...
Não sei se vou aturar
Esses seus abusos
Não sei se vou suportar
Os seus absurdos
Você vai embora
Por aí afora
Distribuindo sonhos
Os carinhos
Que você me prometeu
Você me desama
E depois reclama
Quando os seus desejos
Já bem cansados
Desagradam os meus...
Não posso mais alimentar
A esse amor tão louco
Que sufoco!
Eu sei que tenho
Mil razões
Até para deixar
De lhe amar
Não, mas eu não quero
Agir assim, meu louco amor
Eu tenho mil razões
Para lhe perdoar
Por amar...
Que sufoco!
Não, mas eu não quero
Agir assim, meu louco amor
Eu tenho mil razões
Para lhe perdoar
Por amar...
Que sufoco!
Não, mas eu não quero
Agir assim, meu louco amor
Eu tenho mil razões
Para lhe perdoar
Por amar...





Eu não poderia deixar de pôr um daqueles sambinhas tradicionais que encantam gerações. E eu sou apaixonado por essa música, uma vez que os meus pais escutavam-na muito ,e a minha saudosa mãe cantava e interpretava.




domingo, 22 de novembro de 2009

Dr Pepper I

Pra quem gosta de humor negro, vale a pena ler as tirinhas do Dr Pepper. O link é

http://blog.drpepper.com.br/




Procurando Nemo

Desenho especial feito para pessoas especiais!

Cultura e Bens Materias


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Frases de amor

Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.

Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval.

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele.

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?

O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade.

Quando o amor vos fizer sinal, segui-o; ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados. E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos; ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir.

O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso.

Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor.

No fundo de cada alma há tesouros escondidos que somente o amor permite descobrir.
E. Rod

Dr Pepper

O misterioso Dr Pepper... Só se sabe que é um site que tem como finalidade repetir as piadas sem graças com bonequinhos em forma de palitos. Bem melhor que aqueles que nós fazíamos quando éramos pequenos, mas o melhor dessas tirinhas é o humor negro. Vale a pena postar. Certamente vai desagradar muitos, porém aqueles que têm senso de humor divirtam-se!


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Teatro Gratuito II


 Projeto Picasso: Um Sonho


O Grupo de Teatro Barraqu4tro está de volta e inspira-se, mais uma vez, em um surpreendente texto do pintor espanhol Pablo Picasso, dando continuidade à pesquisa de linguagem iniciada no espetáculo Projeto 1: Desejo.

Nesta segunda etapa o grupo brinca com os limites entre sonho e realidade, brincadeira esta que se torna um instrumento através do qual o mundo construído pelos cinco atores é revelado. Durante esta incursão em um mundo de tempo e espaço não lineares, os artistas estendem ao público a questão: Como são seus sonhos? 


Ficha Técnica:
Texto: Inspirado no texto As Quatro Meninas, de Pablo Picasso.
Elenco: Carolina Pommer, Daniela Dutra, Juliana Morosini, Kaya Rodrigues e Thiago Pirajira.
Direção: Júlia Rodrigues
Trabalho originado nas disciplinas Estágio de Atuação II e Estágio de Direção II, sob a respectiva orientação de Gisela Habeyche e Irion Nolasco
Concepção de luz: Bathista Freire
Operação de luz: Cláudia de Bem
Concepção e operação da trilha sonora: Júlia Rodrigues
Duração: 50min

Foto: Kiran/Divulgação hagah.



INFORMAÇÕES:


Local:Sala Qorpo Santo (INFORMAÇÕES)
Preço(s):Entrada Franca.
Data(s):De 04 a 25 de novembro de 2009.
Horário(s):Quarta, 12h30 e 19h30.


O poder do blog e o medo que pode causar



17/11/2009 - 08h12

Juiz proíbe blogueiros de emitirem opiniões sobre presidente da Assembleia de MT

RODRIGO VARGAS
da Agência Folha, em Cuiabá


O juiz Pedro Sakamoto, da 13ª Vara Cível de Cuiabá, proibiu em decisão liminar que dois blogueiros emitam "opiniões pessoais" sobre denúncias movidas pelo Ministério Público Estadual contra José Riva (PP), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
O juiz determinou ainda a exclusão de postagens já publicadas consideradas "ofensivas". Caso descumpram a decisão, os jornalistas Enock Cavalcanti e Adriana Vandoni estão sujeitos a multa diária de R$ 1.000 e "posterior ordem de exclusão da notícia ou da opinião".
Justiça manda afastar deputado do cargo de primeiro-secretário da Assembléia de MT
Assembléia de MT gasta R$ 80 mil na compra de 26 poltronas com massagem
"O direito constitucional de livre expressão não autoriza os réus a denegrirem a dignidade do autor em público, imputando a este a pecha de criminoso", disse o juiz, na decisão.
Riva é réu em mais de cem ações de improbidade administrativa por conta de um suposto esquema que, segundo a Promotoria, funcionou entre 1999 e 2002 e desviou mais de R$ 80 milhões da Assembleia.
No período, o deputado se alternou nos cargos de presidente e primeiro-secretário da Casa e assinou cheques para pagamentos a empresas que, diz o MPE, eram inexistentes.
Em seu blog, Adriana Vandoni já definiu o deputado como alguém que "coleciona vitórias eleitorais com a mesma destreza que coleciona processos". Ele disse ontem à Folha que está "indignada" com o que chamou de censura. "O pedido foi imoral e a decisão, amoral."
Enock Cavalcanti, que é militante do PT e assessor da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), disse que seu objetivo é "combater a corrupção".
"Essa questão dos desvios na Assembleia ficou irresoluta. No blog, assumi o compromisso de acompanhar este processo de perto", afirmou Cavalcanti.
O advogado Valber Melo, defensor de José Riva, negou que tenha havido censura no caso. "Essa é a versão distorcida pelos blogueiros. O que buscamos foi impedir opiniões ofensivas à honra do deputado."
No pedido, a defesa de Riva diz que os leitores dos blogs são, "em regra [...], pessoas leigas, induzidas por formadores de opiniões". "Jornalismo sério é aquele cujo objetivo é informar a população dos fatos que acontecem em nossa sociedade e não perpetrar ataques."

Extraído da Folha Online 17/11/2009


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Fim do mundo - 2012

Vale a pena ver essa charge.
http://charges.uol.com.br/chamada/2009/11/17/cotidiano-fim-do-mundo/

Uniforme escolar


  
A maioria das escolas particulares obriga os alunos a usarem o uniforme. Nas  escolas públicas, o uso é opcional. Porém há algumas que optam pelo uso obrigatório.
   Essa semana, comecei a acalorada discussão sobre o uso do uniforme escolar nas escolas públicas onde leciono. E o resultado da enquete é curioso. A metade concorda; os outros, não.
   Mas para apronfudarmos o debate sobre esse assunto polêmico : o uso do uniforme nas escolas públicas,  vamos estudar este fato.
   O uniforme escolar no Brasil foi implantado em 1890, sendo que quem o usava eram os professores ( escolas formativas de professores). Mais tarde, os alunos começaram a utilizá-los. Com o tempo, por volta de 1940 e 1950, o uniforme escolar se tornou obrigatório e com ele, veio a padronização. Creio que até os anos 80 ainda se usava uniforme nas escolas públicas. Digamos que ,nos  anos 90 e 2000, deu-se o fim da obrigatoriedade.
   Se analisarmos outros países, vamos ficar atônitos. Na Argentina, por exemplo, é comum o uso da vestimenta nos colégios públicos e , em alguns ambientes escolares, o professor usa o jaleco. Um caso bem curioso foi do imperador Akiito do Japão e sua esposa que levaram sua filha uniformizada no primeiro dia de aula, sendo que não havia necessidade, uma vez que ele é imperador. Em Dublin e na Europa, onde o nível sócio-econômico das pessoas é elevado, independentemente da criança ou adolescente ( pobre ou rico), todos usam a mesma vestimenta. E isso ocorre em escolas públicas!
    O debate é enorme. Os contra alegam que o aluno perde a liberdade de escolha de roupa, a facilidade de identificar a classe social do aluno, a dificuldade de encontrar as pessoas no pátio, a falta de estilo e é enjoativo, etc. Os que são a favor apóiam porque é um modo de a pessoa não usar roupas novas para ir à escola, a praticidade ( não precisa ficar escolhendo roupa), pode-se sujar à vontade e não há desfile de moda e discriminação com aqueles que não podem comprar  roupas, etc.
  Eu sou a favor, porque eu gosto da praticidade e acredito que a escola é um lugar para ir em busca de conhecimento e não humilhar os colegas ( como já presenciei por parte de alunos com seus colegas) e desfilar. Além disso, o uniforme possibilita uma economia para os pais, ainda que muitos não acreditem ou não queiram. Ou também ,como não sabem se impor com os filhos, aceitam as opiniões dos mesmos. Por isso, sou professor fervoroso a favor do uso uniforme escolar em escola pública.

domingo, 15 de novembro de 2009

Politicagem


Amor...

 " O nosso amor é tão lindo. Ela finge que me ama, e eu finjo que acredito."  Nelson Sargento

sábado, 14 de novembro de 2009

É bom pensar...

12/11/2009 - 21h00

Caso Geisy Arruda

Lição de intolerância

José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Fábio Braga/Folha Imagem
Geisy Arruda, a jovem que foi hostilizada e assediada pelos colegas por usar um minivestido
Educação e tolerância são conceitos que deveriam, na prática, ser inseparáveis. Ambos expressam a necessidade de convivência com o outro. O conhecimento só é possível quando aceitamos ponderar ideias divergentes e, nesse processo de aprendizagem, nos tornarmos mais tolerantes.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

Por essa razão, um dos principais agravantes no caso da estudante Geisy Arruda foi ele ter ocorrido dentro de uma universidade, ambiente que, como diz o próprio nome, deveria ser "universal" tanto na aquisição de saberes quanto no acolhimento das diferenças.

A aluna chegou a ser expulsa da Uniban, mas a reitoria revogou a decisão depois de ser pressionada pela opinião pública e pela repercussão na imprensa mundial (Estados Unidos, Europa e Ásia).

Geisy foi hostilizada por colegas, no dia 22 de outubro de 2009, nos corredores da faculdade em São Bernardo do Campo (SP), por usar um minivestido rosa.

Na ocasião, a jovem, xingada de prostituta e ameaçada de estupro por cerca de 600 colegas, teve que sair do campus com escolta da Polícia Militar. Cenas do tumulto foram gravadas utilizando-se telefones celulares e colocadas na internet.

Casos semelhantes aconteceram ao longo da história. Mulheres já tiveram cabeças raspadas, foram espancadas, apedrejadas e queimadas vivas em praça pública. Na Idade Média, com a Santa Inquisição, o corpo feminino se tornou objeto de tortura (como relata o livro de Michelet, indicado abaixo).

O que chama atenção no incidente na Uniban é o fato de ter ocorrido em pleno século 21, décadas após os jovens ocidentais terem promovido a revolução dos costumes nos anos 1960. E, também, pelo fato de o Brasil ser conhecido mundialmente pelo clima liberal e descontraído do Carnaval.

O que levou estudantes brasileiros a realizarem tal ato?

Trajes inadequados

A Uniban anunciou a expulsão da estudante no dia 7 de novembro, depois de realizar uma sindicância interna para apurar os fatos. Outros alunos envolvidos foram suspensos temporariamente.

Na nota divulgada em jornais no domingo (dia 8), a instituição justificou a medida, alegando que Geisy frequentava as aulas "em trajes inadequados, indicando uma postura incompatível com o ambiente da universidade", e que já havia sido repreendida por isso.

Ainda que o comportamento da estudante contrariasse as regras do ambiente, nada legitimaria a reação violenta dos estudantes. Porém, segundo a mesma nota, a universidade classificou o episódio como "reação coletiva de defesa do ambiente escolar" à "atitude provocativa da aluna".

Educadores, entidades de defesa dos direitos da mulher, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e setores do governo federal reagiram com críticas e questionamentos. Mas a reitoria decidiu voltar atrás na decisão só depois que a polêmica se espalhou pela imprensa mundial e pela internet.

Ensino superior?

Dados do censo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) indicam o aumento no número de faculdades privadas no Brasil. De acordo com o último balanço, divulgado em 2007, o país possui 2.281 instituições de ensino superior, sendo 89% privadas e 11% públicas. O número de alunos inscritos passou de dois milhões, em 1991, para cinco milhões, em 2007 (79,8% em faculdades particulares).

Ocorre que o rápido crescimento das instituições privadas foi impulsionado pela queda nos valores da mensalidade e pelo corte dos custos, o que prejudicou a qualidade do ensino. Assim, parte dessas faculdades se tornou um balcão de venda de diplomas. E o foco do ensino passou a ser agradar o "cliente", ao invés de formar cidadãos e profissionais éticos.

A Universidade Bandeirantes de São Paulo (Uniban), com cerca de 60 mil alunos, é hoje a quarta maior instituição privada de ensino do país.

Nesse contexto, em que, por vezes, a necessidade de gerar lucros entra em choque com a promoção do conhecimento, fica mais fácil entender por que estudantes protagonizaram cenas que a universidade entendeu como "defesa do ambiente escolar".

Direto ao ponto volta ao topo
No dia 22 de outubro, a estudante Geisy Arruda foi hostilizada pelos colegas nos corredores da Uniban, em São Bernardo do Campo (SP), por usar um minivestido rosa. Ela teve que sair do campus sob escolta da Polícia Militar. Cenas do tumulto foram gravadas por meio de celulares e colocadas na internet. 

Após concluir uma sindicância interna, a Uniban anunciou a expulsão da estudante no dia 7 de novembro de 2009. Outros alunos envolvidos foram suspensos temporariamente. Em nota divulgada em jornais no dia 8, a instituição classificou o episódio como “reação coletiva de defesa do ambiente escolar” à “atitude provocativa da aluna”.

A medida foi criticada por educadores e entidades de defesa dos direitos da mulher, pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e por setores do governo federal. O caso repercutiu na imprensa internacional. Devido à polêmica, a Uniban revogou a expulsão.

O episódio pode ser analisado à luz da mercantilização do ensino superior no país.


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Regras do Hífen


Guia rápido - Hífen
De todas as alterações feitas pela reforma ortográfica, o uso do hífen é o mais polêmico. Algumas palavras formadas por prefixos ou por elementos que funcionavam como prefixo que não tinham hífen passaram a ter, outras que tinham, perderam. Outras, ainda, perderam o hífen e dobraram letras. As dúvidas ainda existem até mesmo entre professores de português. Há diferenças, inclusive, nas novas edições de dicionários como Aurélio e Houaiss. Vamos ver as mudanças:
1) Usa-se o hífen diante de palavras iniciadas em h com os prefixos anti, macro, mini, proto, sobre, super, ultra:
Anti-higiênico, macro-história, mini-hospital, sobre-humano, super-homem, ultra-humano, proto-histórico
 
2) Quando o prefixo termina em vogal diferente da que inicia a segunda palavra, o hífen não é usado: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto, semiesférico, semiopaco

3) Não levam hífen palavras cujo prefixo termina em vogal e a primeira letra do segundo elemento começa com consoante diferente de r e s: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, geopolítica, microcomputador, pseudoprofessor, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno, semiautomático, semiembriagado, semiárido, semiobscuro, intraocular, intrauterino, extraoficial

4) Não levam hífen e duplicam as letras palavras cujo prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa em e s:
Como eraComo fica
Ante-salaAntessala
Anti-rábicoAntirrábico
Anti-socialAntissocial
Anti-rugaAntirruga
Bio-ritmoBiorritmo
Contra-regraContrarregra
Contra-sensoContrassenso
Infra-somInfrassom
Multi-secularMultissecular
Neo-realismoNeorrealismo
Póstero-superiorPosterossuperior
Semi-retaSemirreta
Ultra-resistenteUltrarresistente
Ultra-somUltrassom

5) Têm hífen as palavras cujo prefixo termina com a mesma vogal que começa o segundo elemento.
Como eraComo fica
AntiibéricoAnti-ibérico
AntiinflamatórioAnti-inflamtório
AntiinflacionárioAnti-inflacionário
MicroônibusMicro-ônibus
MicroondasMicro-ondas

6) Levam hífen palavras cujo prefixo termina com a mesma consoante que começa o segundo elemento: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário, super-reacionário, super-resistente, super-romântico

7) Levam hífen palavras cujo prefixo sub precede palavra iniciada com r: sub-região, sub-raça

8) Levam hífen palavras iniciadas por m, n e vogal precedidas pelos prefixos circum e pan: circum-navegação, pan-americano

9) Todas as palavras precedidas pelo prefixo vice levam hífen: vice-rei, vice-presidente, vice-almirante

10) Palavras com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró levam sempre hífen: além-mar, recém-chegado, ex-aluno, ex-prefeito, pós-graduação, pré-moldagem, pré-história, pré-natal, pró-europeu, recém-casado, sem-terra, sem-teto

11) Palavras cujo segundo elemento começa por vogal e o prefixo termina por consoante, não levam hífen: hiperacidez, hiperatividade, interestadual, interurbano, interescolar, subumano (cai o h), superamigo, superinteressante, superaquecimento, supereconômico, interestelar

12) Sufixos de origem tupi-guarani exigem o hífen: amoré-guaçu, mogi-mirim, capim-açu, jacaré-açu

13) Palavras que, pelo uso, perderam a noção de composição não levam hífen: madressilva, mandachuva, paralama, paravento, parabrisa, paraquedas, paraquedista, pontapé

14) Palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constituem unidade sintagmática e semântica e palavras que designam espécies botânicas e zoológicas permanecem com hífen: anos-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi

15) Repete-se o hífen se, no final da linha, a partição de uma palavra ou a combinação de palavras coincidir com o hífen:
Ao procurarem por ele, foram informados de que o ex-
-aluno tinho ido viajar.

16) Não levam hífen palavras com o prefixo re e o segundo elemento começando com a letra e
Como eraComo fica
Re-edificaçãoReedificação
Re-edificarReedificar
Re-editarReeditar
Re-educaçãoReeducação
Re-educarReeducar
Re-elegerReeleger
Re-eleiçãoReeleição
Re-eleitoReeleito
Re-embolsarReembolsar
Re-embolsoReembolso
Re-encarnaçãoReencarnação
Re-encarnarReencarnar
Re-encontrarReencontrar
Re-encontroReencontro
Re-engenhariaReengenharia
Re-entrânciaReentrância
Re-entranteReentrante
Re-entrarReentrar
Re-enviarReenviar
Re-erguerReerguer
Re-escalonarReescalonar
Re-escreverReescrever
Re-escritoReescrito
Re-estruturaçãoReestruturação
Re-exameReexame

17) Perdem o hífen as palavras cujo prefixo é póstero
Como eraComo fica
Póstero-exteriorPosteroexterior
Póstero-inferiorPosteroinferior
Póstero-interiorPosterointerior

18) Palavras com o prefixo co não levam hífen. Se o segundo elemento inicia por h, perde o h
Como eraComo fica
Co-herdarCoerdar
Co-herdeiroCoerdeiro
Co-habitarCoabitar
Co-habitanteCoabitante
Co-hospitalarCoospitalar
Co-produçãoCoprodução
Co-autorCoautor
Co-observarCoobservar

19) Perdem o hifen as seguintes palavras
Como eraComo fica
Tão-sóTão só
Tão-somenteTão somente
Xique-xique (planta)Xiquexique


20) Ganham o hífen as seguintes palavras
Como eraComo fica
BeribériBeri-béri
Chá da índiaChá-da-índia
CricriCri-cri
CricrilarCri-crilar
FrufruFru-fru
GigahertzGiga-hertz
GlugluGlu-glu
HãhãHã-hã
MegahertzMega-hertz
NhénhénhémNhem-nhem-nhem
QuilohertzQuilo-hertz
Tantã (gongo)tam-tam
TintimTim-tim
Tique taquetique-taque
ZiziarZi-ziar



Homem x Natureza



Esta é uma dúvida que também me acompanha...

Fim de semana


Onde está...


Eu tenho esse problema! Minha mãe, minha ex-namorada e minha faxineira já me fizeram passar por essa situação!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pai mostra à criança mundo além dos braços da mãe, diz especialista


Melissa Calapini ficava irritada quando sua filha de 3 anos de idade, Haley, acompanhava o pai enquanto ele consertava seus carros. Calapini acreditava que havia coisas mais enriquecedoras que a pequena poderia fazer com seu tempo.
Porém, desde que o casal passou a frequentar um curso de pais --para salvar o relacionamento, que tinha ficado sobrecarregado de brigas sobre a criação dos filhos--, Calapini mudou de ideia. Agora ela incentiva as conversas entre pai e filha sobre carros.
"A hora do pai estreitar os laços com suas filhas é quando está trabalhando nos carros", disse Calapini, Olivehurst, Califórnia. "Ele tem sua própria forma de se comunicar com elas, e tudo bem."
Embora as mães queiram que seus parceiros se envolvam com os filhos, especialistas afirmam que muitas vezes elas desmotivam, ainda que de forma involuntária, os homens de fazê-lo. Pelo fato de que a maternidade é seu reino, algumas mulheres controlam os pais e esperam que eles façam as coisas da forma como elas querem, disse Marsha Kline Pruett, professora da Smith College School for Social Work da Smith College e co-autora do novo livro "Partnership Parenting", com seu marido, o psiquiatra infantil Dr. Kyle Pruett (Da Capo Press).
No entanto, o apoio da mãe ao pai é um fator importantíssimo no envolvimento dele com seus filhos, afirmam especialistas --mesmo quando o casal é divorciado.
"Nos últimos 20 anos, todos têm falado sobre como é importante que os pais sejam envolvidos", disse Sara S. McLanahan, professora de sociologia e assuntos exteriores de Princeton. "Mas agora a ideia é que quanto melhor o casal se relaciona, melhor é para a criança".
Sua pesquisa, parte de um projeto baseado em Princeton e chamado de Estudo Sobre Famílias Frágeis e Criação de Filhos, descobriu que quando os casais marcavam mais pontos em relação a tratos positivos de relacionamento, como disposição ao compromisso, expressando afeição ou amor pelo parceiro, incentivando ou ajudando os parceiros em coisas importantes para eles, sem insultos e críticas, o pai tinha significativamente mais probabilidade de estar envolvido com seus filhos.
Pais pouco envolvidos há muito tempo têm sido acusados de falta de motivação. Entretanto, pesquisas mostram que muitos obstáculos sociais conspiram contra isso. Mesmo que mais pais agora estejam trocando fraldas, deixando as crianças na escola e assistindo às aulas de futebol, eles muitas vezes são deixados de escanteio de diversas formas.
"As paredes dos centros de ajuda familiar são rosas, há revistas femininas na sala de espera, o nome da mãe está na ficha, e o visitante do lar pergunta pela mãe se o pai atende a porta", disse Philip A. Cowan, professor emérito de psicologia da Universidade da Califórnia, Berkeley, que, junto com sua mulher, Carolyn Pape Cowan, conduziu pesquisas sobre famílias durante décadas. "É como se os pais não estivessem ali".
Novo estudo
Nos últimos anos, várias organizações de apoio aos pais ofereceram programas e grupos de criação restritos aos pais, e estudos mostraram que eles ajudam os homens a se tornarem mais responsivos e envolvidos com seus filhos.
Porém, um novo estudo, randômico e controlado, conduzido pelos Pruetts e pelos Cowans, descobriu que as famílias se saíam ainda melhor se as mães fossem inseridas no contexto.
No estudo, casais de baixa renda foram aleatoriamente colocados em um grupo de pais e mães, grupo restrito a pais e um grupo controle de casais. Os controles participaram de uma palestra informativa; os outros dois grupos se encontraram por 16 semanas em centros de apoio familiar na Califórnia, discutindo várias questões envolvendo pais e filhos.
Em ambos os grupos, como descobriram os pesquisadores, os pais não apenas passaram mais tempo com seus filhos do que os controles, mas também foram mais ativos nas tarefas diárias de criação dos filhos. Eles ficaram mais envolvidos emocionalmente com os filhos, e os filhos ficaram muito menos agressivos, hiperativos, depressivos ou socialmente isolados do que as crianças cujos pais estavam no grupo controle.
Contudo, foi notável que as famílias do grupo de casais se saíram melhor. Os pais tiveram menos estresse e houve mais felicidade conjugal do que no caso dos outros pais estudados, sugerindo que a diferença primordial não era um maior envolvimento do pai na criação dos filhos, mas maior apoio emocional dentro do próprio casal.
"O estudo enfatiza a importância de os pais descobriram como criar os filhos juntos e aceitar as diferentes formas de ser pai, de ser mãe", disse Kline Pruett.
Os pais tendem a fazer as coisas de forma diferente, afirmou Kyle Pruett, mas não de uma forma que seja pior para os filhos. Os pais não são mães, são pais.
Ele acrescentou: "Pais tendem a disciplinar os filhos de forma diferente, usar mais o humor e a brincadeira de forma diferente. Pais querem mostrar aos filhos o que acontece fora dos braços da mãe, preparar os filhos para o mundo lá fora". Com esse intuito, eles tendem a incentivar a aceitação de riscos e a resolução de problemas.
O estudo foi financiado pelo Gabinete de Prevenção ao Abuso Infantil da Califórnia, que está buscando formas de envolver mais os pais nos centros de apoio familiar do estado. Especialistas afirmam que melhorar a forma como os pais são tratados em muitos ambientes, públicos e privados, é um importante objetivo de saúde pública.
Por exemplo, dizem eles, as fotos das famílias nas paredes de clínicas e órgãos públicos deveriam mostrar os pais. Toda correspondência deveria ser endereçada ao pai e à mãe. Membros da equipe deveriam receber bem os homens. Medidas como essa promovem um envolvimento precoce e duradouro dos pais.
"Queremos que as pessoas pensem no quanto o envolvimento do pai nesse modelo de criação pelo casal funcionaria de forma positiva em suas clínicas de saúde locais, consultórios pediátricos, agências de adoção ou escolas", disse Kyle Pruett. "É aí onde estão muitas barreiras".
Em casa, os especialistas recomendam que os casais continuem conversando sobre questões envolvendo a criação dos filhos e façam o melhor para apreciar os pontos positivos um dos outros. Uma reclamação recorrente entre os casais é que cada parceiro acha que ele ou ela sabe o que é certo; uma mãe pode acusar o pai de permitir televisão demais, enquanto um pai pode dizer que a mãe não é tão rígida com a questão da disciplina.
"Em vez disso, eles deveriam dizer: 'Como cada um de nós pode ser o tipo de pai ou mãe que somos?", disse Philip Cowan. "Não acho um absurdo um pai sentar com o filho pequeno para ver TV."
Esses especialistas concordam que pais e mães não devem focar apenas nas crianças.
"Eles trabalham o dia todo, e sentem como se tivessem que doar todos os outros minutos aos filhos", disse Cowan. "Mas, se eles não cuidaram do relacionamento entre eles dois, não vão conseguir da conta do resto".

New York Times ( 10/11/2009) Traduzido por FolhaOnline 12.11.2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O cachorro, o macaco e o tigre

Um cachorro perdido na selva vê um tigre faminto correndo em sua direção. Temendo ser devorado, pensa rapidamente em uma saída. Vendo uns ossos no chão, põe-se a mordê-los e lambendo os beiços diz em voz alta: -Que tigre saboroso acabei de comer. Ouvindo isso, o tigre se põe a correr desesperado e, no caminho vai pensando: “Por pouco não fui comido por esse cachorro”. Um macaco, que do alto assistiu a tudo, vai até o tigre e conta-lhe que o cachorro o enganou. Furioso, o tigre dá meia volta disposto a devorar o cachorro e leva consigo o macaco. Porém, o cachorro percebendo que o tigre vem de novo em seu encalço trazendo o macaco em suas costas, vira-se fingindo não ver a aproximação dos dois, comenta em voz alta:-Macaco preguiçoso! Faz meia hora que pedi para trazer outro tigre e até agora nada! E assim, apavorado, o tigre sai em nova fuga apavorado.


Moral da história: contra a esperteza, esperteza e meia.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Confesso que Capitu

Mais um espetáculo gratuito para assistirem, gurizada! Essa peça está no projeto da 55ª Feira do Livro de PoA e será apresentada nesta quinta-feira ( 12/11) às 20h no Armazém do Cais B. 




Sinopse   
 
                                                           Século XXI. Uma mulher procura desvendar o desejo. Sozinha, diante de um computador busca identificar seus anseios. Na teia virtual, entre mitos femininos e histórias de deusas, encontra os olhos oblíquos e dissimulados da mais enigmática personagem da Literatura Brasileira. Capitolina, o signo máximo da mulher desejada, fascina a narradora, que transpõe à sua própria vida o desafio de ser Capitu.
As mulheres se encontram e enredam o público em seu íntimo com sensualidade e graça. Juntos, a narradora e sua parafernália eletrônica, Capitu e os seus, saídos da obra Dom Casmurro, e os espectadores, precisam se desenredar das histórias igualmente entrelaçadas, ultrapassando a dissecada questão da infidelidade da obra, e transformando a ação em uma confissão de sensações.
Essas múltiplas mulheres são construídas pela atriz Elisa Lucas, orientada pelo ator e diretor Roberto Birindelli, também um multiplicador de Personas en Il Primo Miraculo.
O espetáculo é o resultado de uma pesquisa em torno do processo de construção dramatúrgica do ator a partir da transposição cênica de uma personagem literária. Essa construção teve como alicerce o convite da atriz ao espectador para que ele embarque em seu imaginário, instaurando uma relação de intimidade mútua entre artista e público.
Concepção  
Atando as Pontas da Vida...
Partindo da metáfora proposta pelo romance, onde Bento  Santiago escreve a obra para atar as duas pontas da vida, as ações de Capitu foram construídas a partir de fios, representando essas pontas, as tramas da vida da personagem, que envolvem visualmente o imaginário do espectador. Para tanto, parte do cenário é composta de fios, que são transformados no espaço cênico.
No monólogo, a atriz se reveza entre Narradora e Capitu, realizando diferentes modulações de energia, focos corporais e vibrações para diferenciar as duas personagens e enfatizar os cinco momentos de Capitu: infância, adolescência, maturidade, maternidade e velhice.
A encenação é construída com recursos simples. No cenário, além dos fios, uma mesa e um computador. Nos figurinos, peças de vestuário feminino que caracterizam momentos de vidas das personagens.
(voltar ao topo)
Ficha Técnica  
Atuação: Elisa Lucas
Direção: Roberto Birindelli
Dramaturgia: Elisa Lucas e Roberto Birindelli
Seleção de Trilha Sonora: Roberto Birindelli
Iluminação: Jessé Oliveira e Carol Zimer
Projeto Gráfico: Gabriela Mühlbach e Israel de Castro
Fotos: Myra Gonçalves, Nilton Filho.


Extraído do site: http://www.elisalucas.com.br/brasil/textos/index.php?id=2028

Gripe H1N1


Ela foi uma lição para nós, pois achávamos que era uma simples gripe. Para mim, ela me tirou o véu dos olhos. Até, então, achava o RS - o melhor estado do Brasil. Depois disso, a decepção. As mortes, para os médicos, eram números. E todos se questionavam, como surgiu essa influenza? Certamente, nas retrospectivas de fim de ano, ela aparecerá. Mas será que estamos preparados para a volta dela no inverno? O que me surpreendeu essa semana foi que ao ler um livro descobri que essa gripe já existiu e matou muitas pessoas bem antes da gripe espanhola. Um historiador uruguaio narra que ela devastou um grupo que havia chegado  na América por volta de 1400. O próprio nome influenza suína é mencionado no capítulo EPISODIO OCTAVO do livro Las venas tapadas de América Latina  de Marcos Cantera Carlomagno. Caros amigos, ajudem-me. Como ela voltou a devastar mais pessoas em 2009?
  

Bolo de chocolate - 20 anos

Resolvi compartilhar com vocês a minha receita secreta de bolo de chocolate. Eu aprendi a fazê-lo quando eu tinha 13 anos nas aulas de Técnicas Domésticas. É isso mesmo, técnicas...Antigamente no ensino fundamental se tinhas quatro técnicas: domésticas, agrícolas, industriais e comerciais. Só não aprendi a industrial; o resto,sim. Vamos ver como se faz este meu bolo que muitos acham que é de caixinha? Aí vão os ingredientes e algumas dicas importantes.

Ingredientes

4 xícaras de farinha de trigo
3 xícaras de açúcar
1 xícara de chocolate em pó ( eu uso Nescau. Cuidado com o Umbu, ele abatuma o bolo)
1 xícara de leite
1 xícara de óleo ou 4 colheres de sopa de margarina
4 ovos ( separe as gemas das claras)
fermento em pó ( uso o  monopol ou duas colheres do )
1 cx de creme de leite
3 colheres de chocolate em pó

Modo de fazer:

Misture a farinha, o açúcar, o chocolate, o leite , as gemas e o óleo. Vá batendo todos. Depois deixe a massa descansar um pouco e comece a bater as claras. O segredo para o bolo ficar fofinho é bater as claras e depois misturar com a massa. Depois de a massa ficar meio mole, coloque o fermente ,e assim que começar a soltar bolinhas, o bolo está pronto.
Dicas: Caso você queira o bolo mais escuro, ou seja, uma nega maluca, substitua uma xícara de açúcar por uma de chocolate em pó. E se a massa ficar meio dura para bater ou mexer, coloque meia xícara de leite. Caso não mude muito, coloque mais meia xícara.
Não esquecer de untar a forma do bolo. Eu, por exemplo, tenho a forma de coração que está aí na foto. Se você não tem, não há problemas! E vocês não vão me perguntar o que fazer com o creme de leite e o chocolate em pó? É simples. Leve-os ao fogo e depois de aquecido e meio escuro, cubra o bolo. Quem fizer me diz o que os pais e amigos acharam da receita. Todos ,quando eu faço, adoram . Sucesso para quem fizer.