terça-feira, 3 de novembro de 2009

Dez quase amores




Vocês já ouviram falar da Claudia Tajes? Se não, é melhor você procurar saber, porque ela é uma excelente escritora e os seus romances são divertidíssimos. Não vou citá-los agora , pois quero tratar deles um por um. Todavia não vem ao caso sobre os seus livros; mas, sim,  sobre o livro " Dez quase amores". Leia é muito bom. O que eu vou falar aqui é sobre a peça que foi inspirada nele. Embora a adaptação tenha sido muito boa, o romance ainda é melhor. Eu sei que eu sou chato, mas não apareceram os dez quase amores. Eu ainda sei contar ,e foram só sete amores. A adaptadora tem que deixar claro isso para o público.Os atores atuam super bem, porém às vezes me parece uma cópia do "Bailei na Curva". Não sei se isso é legal, mas perde a identidade da peça. Quando terminou a peça, perguntei à responsável pelo evento da Feira do Livro se a peça estava na íntegra, porque eu li o livro. Ela me disse que sim. E eu fiquei com dúvida se ela leu o livro ou se ela sabe contar. E sobre  público? Fiquei pensando... Nós, professores, temos que perguntar se os alunos querem ir ao teatro, já que alguns estão ali mais por obrigação do que por vontade ou curiosidade, atrapalhando os que querem prestar atenção  e não conseguem devido a conversações paralelas. O ruim do gratuito é isso. Pessoas que não tem nada que ver e que são mal-educadas entram. Cabe às pessoas  ,no mínimo, estarem dispostas a assistirem ao espetáculo. Fora essas inconveniências, assistam ao espetaculo. É bem divertido e com muitos palavrões. Não aconselhável para as crianças.  

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